m março, o tecnoPARQ realizou a contratação de seis novos bolsistas para compor a equipe e, destes, uma entrou com a missão de implementar um Laboratório Maker no Parque Tecnológico de Viçosa, a Engenheira de Produção Stefania Antunes.
A palavra “maker” vem do inglês “to make”, que significa “fazer”, logo um Maker é um “Fazedor”. Assim, a cultura “maker” é tida como uma extensão da filosofia “do it yourself” (faça você mesmo), aonde são desenvolvidas condições para que qualquer pessoa possa construir, consertar ou criar os seus próprios objetos, tornando realidade suas ideias, desenvolvendo tecnologias, dispositivos e ferramentas.
Nesse contexto, foram criados os Laboratórios Maker. Esse local oferece desde ferramentas manuais (como alicates, martelos e serras) até digitais e tecnológicas (como softwares, impressoras 3D e fresadoras) para estimular os usuários a criarem de forma livre. Assim, o Laboratório Maker visa a sustentabilidade, criatividade, colaboração e escalabilidade.
Atualmente, existem mais de 1300 espaços Maker no mundo, mas apenas menos de 100 no Brasil. Neste contexto, o tecnoPARQ reforça seu pioneirismo no ecossistema de empreendedorismo e inovação nacional ao priorizar a implantação de um Laboratório Maker em suas dependências.
Agora, o foco do Parque está na qualificação da bolsista contratada e na adequação do espaço físico destinado ao laboratório. Este trabalho está sendo feito com apoio da Soluções Consultoria, empresa júnior de Engenharia Mecânica e de Engenharia de Produção da UFV, que está responsável pela análise de layout do espaço.
Segundo o físico Chris Anderson, autor do livro “The Long Tail”, “a cultura Maker é a nova Revolução Industrial, pois o poder saiu das mãos das indústrias e foi para a mão do consumidor”. Ao invés de comprar um produto, as pessoas poderão fazer o download e imprimi-lo em um espaço Maker, seja ele no Japão ou no Parque Tecnológico de Viçosa.