A Rede Lide – Laboratório de Inteligência em Divulgação Especializada em Ciência, Tecnologia e Inovação – realizou, no dia 24 de novembro, a cerimônia oficial da 1ª edição do Prêmio Rede Lide em CT&I de Jornalismo Científico. O evento ocorreu na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e reuniu representantes das instituições que compõem a articulação.
Ela é formada pelo Parque Tecnológico de Viçosa (tecnoPARQ), Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Fiocruz Minas e Biominas Brasil. A articulação representa uma iniciativa inédita em Minas Gerais voltada ao fortalecimento da divulgação científica especializada. Ao unir competências, estruturas e experiências de diferentes instituições de CT&I, o projeto busca ampliar o alcance das inovações produzidas no estado e promover a ciência como ferramenta de desenvolvimento social.
Importância da premiação
A Rede destaca que o prêmio reforça a relevância do jornalismo científico como instrumento para fortalecer a cultura científica entre a população. Em um cenário de crescente necessidade de acesso à informação de qualidade, a iniciativa reconhece profissionais que contribuem para dar visibilidade às inovações desenvolvidas em ambientes de pesquisa, universidades e parques tecnológicos mineiros.
A entrega do prêmio marcou um momento histórico para a comunicação da ciência em Minas Gerais. Para o coordenador-geral do projeto, professor José Osvaldo Saldanha, a premiação reforça a importância da aproximação entre academia e sociedade. “É extremamente importante aprimorarmos essa comunicação entre o que se faz nas universidades e a sociedade. E, por isso, nós precisamos da divulgação feita pelos veículos de imprensa. É por meio dela que as pesquisas conseguem financiamento e que combatemos o negacionismo científico e as notícias falsas”, destacou.
Vencedores da 1ª edição
A premiação contemplou cinco modalidades: texto, áudio, vídeo, fotojornalismo e jornalismo universitário, com participação de jornalistas de todo o país cujos trabalhos abordavam iniciativas de ciência, tecnologia e inovação vinculadas a Minas Gerais. Os vencedores das categorias principais receberam R$ 3 mil, enquanto a categoria jornalismo universitário contou com brindes no valor de R$ 1 mil.
Categoria Texto
Júlia Melgaço e Silvia Pires, do Estado de Minas, venceram com a reportagem “Os rostos por trás da vacina brasileira”, que conta a história dos voluntários dos testes da SpiN-Tec, a primeira vacina 100% brasileira contra a COVID-19, desenvolvida pela UFMG.
Categoria Vídeo
A equipe da TV Globo Minas venceu com a reportagem “Expedição pelo Parque Estadual do Rio Doce”, exibida no Terra de Minas, destacando pesquisas na maior área de Mata Atlântica preservada do estado e o uso de recursos de multas ambientais na proteção da fauna e flora ameaçadas.
Categoria Áudio
A repórter Desirée Miranda, da Rádio CBN, foi premiada com a reportagem “Cacau sustentável”, que apresenta o Projeto Agro + Verde, iniciativa do Norte de Minas que promove o cultivo sustentável do cacau com suporte da cultura da banana.
O papel do tecnoPARQ na Rede
O Parque Tecnológico de Viçosa (tecnoPARQ) tem participação essencial na articulação, contribuindo com sua experiência em empreendedorismo inovador, apoio a startups e integração entre universidade e setor produtivo. Sua atuação reforça a proposta de unir diferentes ambientes de CT&I de Minas Gerais, garantindo que as inovações desenvolvidas no interior do estado também ganhem visibilidade e impacto por meio da divulgação científica especializada.



