A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), por meio do projeto Minas Faz Ciência, lança o terceiro volume do e-book Mulher faz Ciência, com perfis de dez pesquisadoras brasileiras, dentre elas a diretora executiva do Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa (Centev), Adriana Ferreira de Faria.
“A razão do meu viver sempre foi o ensino. Mas a professora Adriana gosta muito de fazer pesquisa e o meu objeto de pesquisa me traz muita realização pessoal, porque trabalhamos com vidas dentro do empreendedorismo da inovação. Ver um aluno de mestrado, doutorado, empreender, abrir sua empresa, pegar aqueles resultados de pesquisa, levar para o mercado. São muitas histórias de sucesso, de pessoas, de empresas, de pesquisadores nas universidades, que eu acompanhei e me deixam muito feliz”, conta.
A iniciativa marca o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, comemorado em 11 de fevereiro desde 2015, quando a data foi instituída pela Organização das Nações Unidas. Produzido ao longo do segundo semestre de 2020, e já disponível para download gratuito, a publicação objetiva despertar o interesse e inspirar jovens mulheres para a carreira científica, assim como valorizar a atividade feminina nessa área.
Na produção estão nomes de pesquisadoras com importante atuação no combate à pandemia da covid-19 no Brasil: a biomédica Jaqueline Goes de Jesus, uma das responsáveis pelo sequenciamento do genoma do novo coronavírus em tempo recorde; a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima, primeira mulher a ocupar o cargo na instituição em quase 120 anos; e as professoras do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (ICB-UFMG) Santuza Teixeira e Vivian Vasconcelos Costa.
Além delas, são retratadas a professora do curso de Letras do Cefet-MG Ana Elisa Ribeiro, escritora indicada ao Prêmio Jabuti em 2020; a astrônoma Duilia de Mello, vice-reitora da Universidade Católica da América, em Washington (EUA); a paleontóloga Luciana Carvalho, uma das coordenadoras do resgate do acervo atingido pelo incêndio do Museu Nacional, no Rio de Janeiro; a professora da Faculdade de Letras da UFMG Michelle Murta, primeira surda efetivada como docente na Universidade; e a física Zélia Maria da Costa Ludwig, uma das coordenadoras do Centro de Pesquisa de Materiais da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), também engajada em iniciativas para a redução das desigualdades nas ciências.
O e-book pode ser acessado pelo link: http://minasfazciencia.com.br/mulher-faz-ciencia-3/